"[...] o inóspito, árido e descurado processo encontra-se estreitamente relacionado com as correntes espirituais dos povos e [...] as suas diversas concretizações devem ser incluídas entre os mais importantes testemunhos da cultura" (F. Klein (1902))



23/02/2016

Informação (111)


Um pouco de humor (só) para juristas


A revista Der Spiegel traz, em cada edição, uma recolha de textos com algo fora do comum. Na maior parte dos casos, trata-se de títulos ou de partes de notícias de imprensa que, por estarem mal construídas, adquirem um duplo sentido, contêm afirmações insólitas ou são puro nonsense (do tipo "Vacas acariciadas dão mais leite"). A edição desta semana contém a notícia de um serviço que aplicou a despropósito uma regra jurídica e que dirigiu uma carta a uma pessoa, pedindo, ao mesmo tempo, a comprovação por um terceiro de que o seu interlocutor estava vivo. A notícia é a seguinte:

"De uma carta do serviço de previdência da Câmara dos Médicos de Hamburgo: «Infelizmente, mandou-nos uma comprovação de vida que foi assinada por si mesmo. Esta forma da comprovação de vida não é, infelizmente, suficiente. Precisamos de si uma comprovação de vida que seja assinada por uma outra pessoa (um colega com estampilha da Caixa de Saúde dos Médicos, um colaborador de um banco, dos correios, de um serviço oficial, de uma autoridade ou um padre) e que contenha a estampilha do emitente»".

MTS